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mercoledì 9 giugno 2010

Povos organizam resistência a grandes obras na Amazônia

radioagenciaNP 9 de junho de 2010

É positivo o balanço do I Seminário Internacional de Grandes Projetos na Amazônia e seus Impactos, que foi realizado entre os dias 02 a 04 de junho, na cidade de Rio Branco (AC). O evento contou com a participação de brasileiros, peruanos, bolivianos, todos moradores da região amazônica e prejudicados pelo complexo de hidrelétricas no Rio Madeira, pela hidrelétrica de Belo Monte e pelas rodovias que cortam as florestas e ligam o Brasil à Bolívia.

As discussões destacaram o viés desenvolvimentista dos governos nacionais para a região amazônica, o que tem provocado inchaço populacional e a destruição das formas tradicionais de vida. É o que conta o secretário-adjunto do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Cléber Buzatto.

“E esse viés desenvolvimentista tem como consequência a realização de grandes obras naquela região. Os participantes manifestaram um posicionamento contrário a essa perspectiva. De modo especial, os indígenas e ribeirinhos são favoráveis a existência de um modelo de desenvolvimento que preserve as formas culturais e próprias de desenvolvimento da região.”

Cléber destaca que o Seminário deu a oportunidade para a discussão de formas que organizem a resistência das populações. Um dos encaminhamentos foi a elaboração de uma plataforma de informações sobre os grandes projetos. A plataforma deve auxiliar as lideranças e as comunidades a organizar com rapidez e eficiência suas estratégias de ação.

“O que queremos é que se invista nas formas próprias de vida das populações locais. Para que elas tenham condições de viverem com melhor qualidade de vida, sem sofrerem os impactos causados por essas grandes obras.”
De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.

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