Visualizzazioni totali

mercoledì 20 luglio 2011

Maestro di vita (dedicato a Marcos Lins)

Maestro di vita (dedicato a Marcos Lins)

Incontrarsi per caso, sentendo però di aver incontrato quel padre spirituale che cercavi da tempo.

Barba bianca da babbo natale, occhi vivi e voglia di ascoltare, vivere la vita,
nonostante tanti anni in giro pel mondo, dovendo fuggire da quel Brasile tanto amato, con una passione intatta per aiutare gli altri, per “articolare” persone, metterle assieme seguendo un filo non sempre evidente al primo colpo.

Ma poi, con gli anni, capivi il perché di quelle scelte, il perché insistere nel voler far conoscere una persona e non un’altra, cercare di tessere una tela di gente di buona volontá.

Calmo e compassato, vissuto in un momento storico particolare, per un cattolico di sinistra, in un paese che riscopriva la democrazia, e poi profondo conoscitore di un tema, la riforma agraria, che tanta pena e tristezza ci dà ancora oggi.

Con lui ho conosciuto Josuè de Castro, altro nordestino pulito, semplice e fermo nelle sue convinzioni, diventato per me un altro faro nella notte.

Ecco, voglio ricordarlo cosi, con questa sua forza di mettere assieme gente e idee, con quel sorriso e quel gesto, tanto brasiliano, da dirci ancora adesso: “ ta bom”

Mestre de vida (dedicado a Marcos Lins)

Encontrar-se por um acaso, sentindo porém de ter encontrado um pai espiritual que há tempos procurava.

Barba branca como Papai Noel, olhos vivos e vontade de escutar e de viver a vida, apesar dos tantos anos viajando pelo mundo, tendo que fugir daquele Brasil tão amado, com uma paixão intacta de ajudar os outros, de articular as pessoas, de aproximá-las....seguindo sempre um fio lógico condutor muitas vezes pouco claro a primeira vista.

Mas que depois, com o tempo, sobressaía e entendia-se finalmente o por quê daquelas escolhas, o por quê da insistência de querer aproximar pessoas específicas, e não quaisquer, mostrando uma sua atenção quase artesã: o cuidado de tear uma teia de pessoas de boa vontade, de boa fé, comprometidas com um ideal.

Calmo e comedido, viveu em um momento histórico particular, para um católico de esquerda, em um país que finalmente redescobria a democracia. Além de profundo conhecedor de um tema próximo aos nossos corações, a reforma agrária, que até hoje nos causa tanta pena e tristeza.

Com ele conheci Josué de Castro, outro nordestino limpo, puro, simples e firme nas suas convicções, e que também representa para mim um outro farol na escuridão.

Ecco, quero lembrá-lo assim: com sua força e fibra de juntar pessoas e idéias, com aquele seu sorriso e gestual, tão brasileiros, que até hoje nos diz: “tá bom”.

Nessun commento:

Posta un commento